O presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, se reuniram na manhã desta terça-feira (11) no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República. Após o encontro, em nota, o ministério informou que Moro disse a Bolsonaro que a Polícia Federal investiga a “invasão criminosa” de celulares de juízes, procuradores e jornalistas.
A reunião ocorreu após o site The Intercept ter publicado no fim de semana reportagem com troca de mensagens atribuídas a Moro e ao coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato no Paraná, Deltan Dallagnol.
Após o encontro entre Bolsonaro e Moro, o Ministério da Justiça e Segurança Pública divulgou nota na qual informa que o caso está sendo investigado pela Polícia Federal:
“O ministro da Justiça Sergio Moro esteve reunido na manhã de hoje com o presidente Jair Bolsonaro quando falaram sobe a invasão criminosa de celulares de juízes, procuradores e jornalistas. O ministro rechaçou a divulgação de possíveis conversas privadas obtidas por meio ilegal e explicou que a Polícia Federal está investigando a invasão criminosa. A conversa foi bastante tranquila. O ministro fez todas as ponderações ao presidente, que entendeu as questões que envolvem o caso.”
Por trás das tentativas de aniquilação de Moro e da Lava Jato temos Sérgio Moro fechando a rota de entrada de cocaína pela fronteira do Paraguai há algumas semanas. Trocou, de presídios, os chefes do tráfico. Estrangulou o patrimônio das facções. Ampliou as atuações nos portos, estradas e aeroportos. Existem alguns interesses obscuros que envolvem os bastidores dos hackers. No livro, “Hugo Chaves, o espectro”, Leonardo Coutinho aponta o papel do Foro de São Paulo no tráfico internacional de armas russas e drogas. Em 2019, a rota cubana perdeu entorpecentes distribuídos pelo Brasil ao ponto de estrangular a economia. É… Leia mais »
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