O ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sergio Moro, disse nesta quinta-feira, 24, que o governo federal não vai intervir na investigação sobre as transações suspeitas envolvendo o filho do presidente Jair Bolsonaro, o senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ).

O ministro deu a declaração à agência de notícias Reuters, no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça.

Moro disse ainda que, a investigação está em fase preliminar e sendo desenvolvida normalmente por promotores em nível estatal.
“Essa é uma investigação preliminar, não há nada conclusivo sobre isso e no momento o caso está nas mãos dos promotores estaduais. Então, eles estão fazendo seu trabalho de maneira normal”, disse o ministro.

Vale lembrar que denúncias recentes apontam que o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) identificou 48 depósitos de 2 mil reais entre junho e julho de 2017 e um pagamento de pouco mais de 1 milhão de reais de um título bancário da Caixa Econômica Federal na conta de Flávio Bolsonaro.

Além disso, um ex-assessor de Flávio, o motorista Fabrício Queiroz, também é investigado por movimentações atípicas identificadas pelo Coaf no valor de até 7 milhões de reais em três anos.

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