O senador Sérgio Moro (União Brasil-PR) usou as redes sociais para criticar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), mas cometeu erro de português. A intenção era criticar os elaboradores da prova.
“Tenho pena dos estudantes brasileiros. A prova do ENEN, além de abusar da doutrinação ideológica, é confusa e mal redigida. Qual é o problema em formular questões e respostas de forma clara, direta e objetiva?”, escreveu o parlamentar na rede social X, antigo Twitter.
Essa não foi a primeira vez que Moro escorregou na escrita. O ex-juiz já publicou outras postagens com erros gramaticais.
Nas redes sociais, em 2022, ele escreveu a palavra benções quando quis dizer que estava sobre as bençãos do busto de Ruy Barbosa, icônico jurista brasileiro. O erro foi duramente criticado pelos seguidores, que rapidamente printaram e compartilharam o erro do senador no X (antigo Twitter). E brincaram com a situação. Sérgio Moro editou a publicação e corrigiu o erro, mas a mensagem já tinha viralizado e gerou muitos comentários nas redes sociais.
Anos atrás, em 2019, quando fazia parte do governo Bolsonaro, Moro, falava sobre o que se deve fazer quando uma mulher reage à violência doméstica. Ele disse “conje”. O correto seria “cônjuge”.
“A possibilidade, por exemplo, de uma mulher, uma ‘conje’, seja morta pelo seu ‘conje’ …”. E, se não bastasse, deu mais uma grave escorregadela. Disse “vim” no lugar de “vier”: “… [se] a mulher, reagindo eventualmente, cometer algum excesso e não ‘vim’ a ser condenada como uma homicida por conta…”, disse.
Nesta terça-feira (7), o erro já havia sido corrigido, mas as críticas dos seguidores ainda seguem no perfil do Instagram. “Vergonhoso um jurista escrever ENEN”, disse um seguidor. Outro questionou. “O que é ENEM? Ensino Nédio?”.
É importante ressaltar que Moro não foi o único membro do Congresso a cometer esse equívoco com o exame nacional. A ex-senadora Kátia Abreu, do partido Progressistas-TO, também utilizou “ENEN” em uma postagem na qual criticava questões da prova.
