O empresário Raul Pelegrin, de 41 anos, preso após suspeita de cortar a corda de um trabalhador, que estava pendurado na fachada de um prédio, morreu na madrugada da última sexta-feira (5). Ele havia sido internado depois de apresentar dificuldades respiratórias na cadeia, levando-o a óbito por conta do quadro de pneumonia.

O caso aconteceu em Curitiba, capital do Paraná, e o homem estava preso desde 14 de março. No último dia 27, a prisão de Raul foi convertida para preventiva, isto é, sem prazo determinado de soltura, após o Ministério Público acusá-lo de tentativa de homicídio. Assim, ele foi transferido para a Casa de Custódia de Piraquara, na Grande Curitiba.

Na última quinta (4), o suspeito se sentiu mal e foi levado para o Hospital Angelina Caron, em Campina Grande do Sul, município vizinho à Piraquara, onde foi internado. A Polícia Penal paranaense recebeu a notícia da morte de Raul às 1h30 da manhã do dia seguinte.

A defesa do suspeito alegou anteriormente que havia risco iminente de morte do cliente, pois o mesmo era dependente químico e, por conta disso, realizou o ato que quase tirou a vida do profissional Mayk Gustavo Ribeiro da Silva, de 27 anos.

Ele estava limpando a fachada do edifício de alto padrão, no bairro Água Verde, onde o empresário morava. Raul, que tinha um apartamento no 27ª andar, cortou os fios que seguravam Maik, que naquele momento estava no 6º pavimento do prédio.

Por pouco o trabalhador não caiu de uma altura de 18 metros até o chão, graças a um dispositivo de segurança que impediu a tragédia. Raul Pelegrin foi detido em flagrante depois que policiais invadiram o imóvel. Além dele, uma funcionária também foi presa por mentir para os agentes sobre o crime.

Agora, com a morte do suspeito, a Polícia Penal informou que abrirá um inquérito para investigar o ocorrido e se houve negligência da Casa de Custódia que levou o homem a ter problemas respiratórios.

 

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