O suspeito de ter atirado em um Tenente da Rondesp em Arembepe foi morto durante uma troca de tiros na tarde desta segunda-feira (11), no bairro do Parque Satélite, na sede Camaçari.
Segundo informações, o confronto foi entre policiais militares e o suspeito. O homem ainda foi levado para o Hospital Geral de Camaçari (HGC), mas teve o óbito confirmado.
Lembre:
PM é baleado durante confronto com traficantes em Arembepe
Um policial militar acabou sendo baleado durante operação feita na localidade do Corre Nu, em Arembepe, costa de Camaçari. O agente é lotado na Rondesp RMS e foi atingido dentro de viatura por um disparo feito por criminosos.
De acordo com a PM, a corporação foi acionada após uma denúncia anônima de que havia homens armados na região. Ao se aproximarem, os membros do tráfico de drogas perceberam o cerco e abriram fogo contra os policiais, que revidaram.
O militar acabou sendo atingido na região do ombro e foi levado por colegas para o Hospital Menandro de Farias, em Lauro de Freitas, onde foi atendido e felizmente já recebeu alta.
Equipes continuaram realizando buscas para encontrar o grupo envolvido no tiroteio, mas até então não houve nenhuma prisão realizada.
Ex-candidato a vereador de Camaçari é condenado a 9 anos de prisão
A Justiça da Bahia atendeu o pedido do Ministério Público estadual, por meio do promotor de Justiça Luciano Pitta, e condenou a nove anos e cinco meses de prisão o ex-candidato a vereador de Camaçari Fabiano Silva dos Santos Sacramento.
Fabiano foi preso no dia 22 de agosto de 2023 após uma operação conjunta entre a a Polícia Civil, o Ministério Público e o Poder Judiciário (PJ). Ele acusado de ser o líder de um esquema criminoso de invasão de terras. De acordo com a denúncia, os lotes invadidos ficam na Unidade de Conservação (UC), a APA Rio Capivara.
Luís Carlos Ferreira Moura também foi sentenciado a quatro anos e seis meses por invasão de terras e prejuízos ambientais no Recanto do Emissário, em Camaçari.
Fabiano foi condenado ainda por incitar prática de crime; associação criminosa; por causar dano direto ou indireto a Unidades de Conservação; além de dar início a loteamento ou desmembramento do solo para fins urbanos, sem autorização do órgão público competente; e Luís Carlos Ferreira Moura, por associação criminosa.
Na sentença, o juiz José Francisco Oliveira de Almeida reconhece que Fabiano alegava ter legitimidade para comercializar lotes do terreno, bem como para cobrar taxas dos compradores, “embora não tivesse apresentado nenhum documento hábil perante a autoridade policial que ratificasse suas alegações”. O magistrado explica que, para dar credibilidade ao “negócio”, ele se valia do cargo de Luís, que é policial civil, com o qual “compradores faziam contato” para obter detalhes acerca da compra.
Fabiano já foi candidato a vereador em Camaçari duas vezes. A primeira vez em 2016 pelo Partido dos Trabalhos e a segundo vez em 2020, pelo PSL, e foi derrotado em todos os pleitos.