O adolescente falecido em São Paulo sob suspeita de reação adversa à vacina da Pfizer, na verdade, morreu em decorrência de uma doença autoimune. Foi o que concluiu o a investigação promovida pelo Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado.

Ele morreu no dia 2 de setembro, oito dias depois de tomar uma dose do imunizante contra a Covid-19. “As análises técnicas indicam que não é a vacina a causa provável do óbito e sim à doença identificada com base no quadro clínico e em exames complementares, denominada ‘Púrpura Trombótica Trombocitopênica’”, a secretaria estadual de Saúde ressaltou em nota, depois de 70 pesquisadores realizarem análise conjunta em torno do assunto.

O falecimento do jovem causou diversos rumores em grupos de WhatsApp, onde houve divulgação da fake news de que a vacina seria fatal aos adolescentes. O Ministério da Saúde inclusive recomendou a suspensão da aplicação no público de 12 a 17 anos sem comorbidades, sob justificativa de estar investigando situações adversas.

Tanto a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) quanto o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) se posicionaram afirmando que não havia razão para a suspensão das atividades. Ao menos 20 capitais e o Distrito Federal retomaram a administração das doses para o público em questão.

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