“É duro a vida do brasileiro”, as sábias palavras é de seu Josemar, um dos nossos entrevistados, e representa muito bem a indignação de muitas pessoas com o aumento da gasolina.  

Depois de a Petrobras aumentar pela terceira vez, só esse ano, o preço da gasolina, em 8,2%, motoristas de todo Brasil, estão insatisfeitos e as queixas começam a aparecer. O índice já é maior do que antes mesmo da pandemia. O aumento prejudica principalmente motoristas que usam seu veículo para trabalho, das mais diversas categorias. A média nacional de preços está em torno de R$5 a R$5,35 o litro.

Em Camaçari, as coisas não são diferentes, e haja consumidor pra reclamar. Seu Josemar Bispo, é morador da sede e trabalha como viagens particulares. Ele afirma não ter mais condições de continuar usando o veículo se o país não apresentar melhora.

“Eu cobro por viagem, não tiro muito no mês, tem posto de gasolina por aí, que um litro do combustível é mais de R$5. Se eu aumentar a corrida, o cliente desiste, se eu levar assim mesmo, só vou trabalhar pra pagar imposto. É uma decepção”, diz seu Josemar

Na sede, o litro do combustível varia entre R$4,99 e R$5,19. Quem também não anda nada satisfeito, é o mototaxista Marcos André. “Eu acho um absurdo, a gasolina vem do nosso próprio município e ainda é vendida por esse valor, principalmente para quem precisa usar o transporte, a maiorias dos motoristas dependem da gasolina pra trabalhar”, desabafou Marcos.

Como seu Josemar, os motoristas de viagens, são os que mais indagam os governantes. E, quando se fala dos que trabalham por aplicativos, as coisas só pioram.

Ouça a entrevista com motoristas de aplicativo.

Um levantamento feito pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), em 28 de janeiro, mostra que o preço médio da gasolina nas bombas era R$ 4,686. Com uma eventual alta de 12%, subiria R$ 0,56232, para R$ 5,24832, nos próximos dias.

0 0 votos
Article Rating