De acordo com  recentes declarações do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ), existem  indícios de que o senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ) e sua mulher, Fernanda, teriam realizado pagamentos em espécie, de forma ilegal, na compra de dois imóveis em Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro. Segundo informações da Folha, o montante pago chega a R$ 638,4 mil.

Promotores avaliaram que o uso de recursos em espécie tinha o objetivo lavar o dinheiro obtido por meio da “rachadinha” (prática que consiste em coagir servidores e funcionários a devolver parte do salário para membros do parlamento), no antigo gabinete do filho do presidente Jair Bolsonaro, situado na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

Os imóveis são descritos em um pedido de busca e apreensão de 111 páginas, realizado pelo MP-RJ à Justiça do Rio de Janeiro, autorizado e cumprido em operação na quarta-feira (18).

O responsável por vender os imóveis para Flávio e Fernanda, identificado como Glenn Dillard, teria depositado ao mesmo tempo em sua conta os cheques entregues pelo casal e a quantia em dinheiro vivo, segundo foi descrito pelos promotores que investigam o caso.

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