Foto: Reprodução/TV Globo.

O procurador Jaime Mitropoulos, da Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão (PRDC), do Ministério Público Federal, oficializou pedido à TV Globo do vídeo que registrou a conversa entre Cássio Lannes e Valdirene, personagem interpretada por Tatá Werneck, em que o rapaz fez um comentário considerado racista. A cena foi exibida no pay-per-view do Big Brother Brasil 14 durante a festa no dia 16 de janeiro, a primeira da edição.

A fala de Cássio gerou uma representação contra ele feita pela Coordenação Nacional de Entidades Negras. Ele chamou Valdirene de baixinha e quis saber o que ela achava de manter uma relação com um homem de sua altura (1,97m). Valdirene respondeu com piada: uma amiga teria morrido por isso.

O gaúcho disse que por conta de uma performance sua é acusado de assassinato e responde um processo criminal que quase o deixou fora do BBB. Cássio contou que fez sexo com uma afrodescendente porque pensou que ela poderia "aguentar" seu pênis, que segundo ele é grande, já que ela estaria acostumada a fazer sexo com afrodescendentes. Valdirene encerrou o papo dizendo que Cássio estava bêbado.

A mãe de Cássio, Susi Lannes Carvalho, acha que a Justiça deveria se preocupar com outras questões e outros direitos para a população negra. "O Cássio é tão racista que o melhor amigo dele é negro. A maioria das namoradas dele eram negras. As pessoas tinham que dar bola para resolver o problema dos negros, e não para uma besteira dessas. Vão focar essa força para realmente ajudar e não em uma besteira dessas", disse Susi ao UOL. As informações são do Correio da Bahia.