Foi solicitado pelo Ministério Público Federal (MPF) a transferência de Adélio Bispo de Oliveira (esfaqueador do presidente Jair Bolsonaro). Ele está detido no Presídio de Campo Grande desde o crime, em setembro de 2018. Segundo a Procuradoria-Geral da República, a unidade prisional “não possui aptidão para execução de medida de segurança imposta pela Justiça”. Com isso, a PGR caracteriza como uma afronta à lei, a permanência de Adélio no local.

Em 2019, o juiz federal Bruno Savino, de Juiz de Fora (MG), absolveu Adélio Bispo pelo crime contra Bolsonaro (na época candidato à Presidência), por considerá-lo inimputável, o que significa dizer que ele é incapaz de responder pelos atos que praticou.

A prisão preventiva de Adélio foi convertida, então, em internação psiquiátrica por tempo indeterminado.

Para o MPF, a presença de Adélio no presídio de segurança máxima ao invés de ser encaminhado a um hospital ou instituição de saúde adequada, além de significar uma violação da lei, pode contribuir para o agravamento dos transtornos psíquicos sofridos pelo agressor.

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