Um mulher que acusa um urologista de assédio sexual, em Salvador, se queixou dos toques íntimos que sofreu durante a consulta por meio de mensagens enviadas ao próprio médico, cujo nome não foi divulgado. O caso foi noticiado pelo portal G1, que teve acesso ao conteúdo da conversa.
Segundo a reportagem, no mesma troca de diálogo, o homem disse “não se recordar destes detalhes”. A denúncia é investigada pela Polícia Civil.
De acordo com o relato da vítima no boletim de ocorrência, ela narra que que o médico acariciou sua vagina, seios e manipulou seu clitóris “como se a estivesse masturbando”. O urologista também teria introduzido um dedo na vagina dela. Esses toques teriam acontecido por cerca de 15 minutos.
Na troca de mensagens com o médica, a paciente o confrontou e disse que se sentiu assediada. Ela também o questionou sobre a necessidade da manipulação dos seios, já que ela estava com diagnóstico de cistite —um quadro de infecção na bexiga.
O médico, por sua vez, respondeu que “não conseguiu dormir” porque ficou “preocupado” com a situação, e que percebeu uma retração na mama dela. “Não me prejudique, tenho uma filha”, chegou a pedir o médico.
O G1 diz que tentou contato com o investigado, mas ele que não atendeu às ligações.
Procurado pelo portal, o Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia (Cremeb) informou que orientou a paciente a registrar uma denúncia na entidade, para que a investigação seja aberta com a identificação do suspeito.