Um intenso tiroteio foi registrado na madrugada deste sábado (18), na localidade do Macaco, no bairro de Tancredo Neves, Salvador. Uma mulher, ainda não identificada oficialmente, foi executada por integrantes de uma facção rival, que invadiu a região para cometer o crime.

Segundo informações iniciais, ela era conhecida como “Brisadinha” e era envolvida com o tráfico de drogas, já tendo passagens pela Delegacia do Adolescente Infrator (DAI). A vítima foi alvejada com cerca de 50 tiros, no meio da rua.

A Polícia Militar foi acionada e, por conta da zona de perigo, além da equipe da Rondesp foram também agentes do Batalhão Choque ao local. Lá, encontraram a mulher assassinada na via e realizaram o processo de isolamento para que fosse feito a perícia cadavérica e retirada do corpo para o Instituto Médico Legal (IML).

O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) ficará responsável de investigar o caso e tenta entender as circunstâncias da execução cometida.

Violência impera no bairro

Um homem, ainda não identificado, foi executado com diversos tiros, na madrugada de 27 de agosto. O crime aconteceu na Rua Orlando Sales, que é transversal à Rua Bahia, considerada o “quartel general” do Comando vermelho (CV), que domina e aterroriza a região.

De acordo com informações iniciais, cerca de 10 membros da facção teriam assassinado a vítima, com vários tiros na região da cabeça. Por conta disso, o rosto dele ficou completamente desfigurado. Populares afirmam que homem era morador do bairro, mas desconhecem sobre possível envolvimento com tráfico.

No dia 20 do mesmo mês, outro rapaz foi morto no mesmo local e da mesma forma cruel: com cerca de 100 tiros na cabeça, pelo CV. A vítima ficou totalmente irreconhecível, podendo ser somente identificado pela roupa que vestia.

Um jovem, não identificado, foi morto a tiros no bairro de Tancredo Neves, em Salvador, na madrugada de 18 de junho. A 23ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) o encontrou caído, já sem vida, na Rua Rosineide.

O motivo da morte, no entanto, demonstra crueldade. De acordo com populares, o homem foi abordado por um grupo de criminosos, ligados ao tráfico de drogas da região, no qual realizaram um “interrogatório” para saber a origem da vítima.

O celular do rapaz foi tomado e suas fotos foram analisadas, para averiguar se havia ligação com facções rivais. Mesmo falando que não tinha envolvimento com o crime, o tribunal decidiu espancá-lo e, logo depois, executá-lo a tiros na cabeça.

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