Ao menos três mulheres e seis crianças, cidadãs dos Estados Unidos, foram mortas por um grupo de criminosos quando seguiam para um casamento no México, na segunda-feira, 04.
De acordo com o jornal Daily Mail, as vítimas eram de uma importante comunidade mórmon americana instalada no norte do México há mais de um século. Os líderes da comunidade denunciaram o massacre.
O líder mórmon e ativista Julián Lebarón declarou à imprensa mexicana que os bandidos agem na região de Rancho de la Mora, na divisa entre os estados de Sonora e Chihuahua, na fronteira com os EUA. Na emboscada, ele perdeu uma prima e quatro sobrinhos.
A mulher seguia com o marido e os filhos quando foram abordados. Os corpos foram encontrados carbonizados. Os criminosos sequestraram outras duas caminhonetes que eram conduzidas por mulheres. Cerca de nove menores de idade seguiam com elas. Horas depois, os dois veículos foram localizados com as duas mulheres mortas a tiros, assim como dois menores de idade, um menino e uma menina, que também morreram.
O nome da família de americanos é LeBarón. Eles vivem em uma comunidade mórmon fundamentalista na região da fronteira entre os dois países há décadas. Membros da família são ativistas anticrime, e fazem campanha contra grupos criminosos que atuam nos estados de Sonora e Chihuahua. Ainda não se sabe a autoria dos crimes.