A justiça concedeu liberdade provisória aos músicos suspeitos de matar Willys Santos da Conceição, no bairro do Corredor da Vitória, em Salvador. Eles deixaram a Penitenciária Lemos Brito, também na capital baiana, na tarde de quarta-feira (10).

Os músicos da Orquestra Sinfônica da Bahia (OSBA) foram identificados como, o flautista Lincoln Sena Pinheiro, o violista Laércio Souza dos Santos e o namorado de Lincoln, Marcelo da Cunha Rodrigues Machado. O quarto suspeito libertado é Sérgio Ricardo Souza Menezes.

Apesar da liberdade medidas cautelares deverão ser seguidas, como comparecer a um cartório para prestar informações de três em meses e não sair da comarca. O crime ocorreu em 23 de março. Willys foi espancado até a morte.

Indiciamento dos envolvidos

O inquérito policial foi instaurado pela 1ª Delegacia de Homicídios (DH/Atlântico) e encaminhado à Justiça no dia 2 de abril. Dois dias depois, a Polícia Civil informou que os quatro foram indiciados pelo crime de lesão corporal seguido de morte.
As câmeras do sistema de segurança flagraram toda ação. O inquérito está sob apreciação da Justiça e na sequência será analisado pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA).

Relembre o crime

O crime aconteceu no dia de março, especificamente no dia 23. Laércio e o casal Lincoln e Marcelo saíram de uma lanchonete no bairro do Corredor da Vitória por volta das 4h e foram abordados por Willys Santos da Conceição. De acordo com os suspeitos, o homem iria praticar um assalto e o trio reagiu. Morador da região, Sérgio se aliou ao grupo quando passava pelo local.

A família contesta a versão dos músicos. O irmão de Willys, Florisvaldo Conceição, disse em entrevista para a TV Bahia, que não acredita que o irmão tentou assaltar os suspeitos do espancamento, e sim, que ele teria pedido um cigarro aos rapazes. Os suspeitos alegaram legítima defesa e informaram que o crime ocorreu após Willys tentar assaltá-los.

O corpo de Willys Santos foi reconhecido pelo irmão, no Instituto Médico Legal (IML), no dia 27 de março. O corpo dele foi sepultado um dia após o reconhecimento, no Cemitério de Plataforma, no subúrbio de Salvador.

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