Um dos segmentos que mais sofreu com a inflação no mundo dos alimentos (o pão francês ficou mais caro, bem como a carne, o arroz, o leite e derivados), foi o de bares e restaurantes. Segundo dados da recente pesquisa divulgada pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), mesmo reabertos, 61% dos empreendimentos baianos fecharam o mês de setembro no prejuízo. A situação ocorre em meio a pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

Na Bahia, o índice é 15% maior que a média nacional, de 53%.

Visando driblar esse cenário de dívidas, os empresários tiveram que fazer reajustes no cardápio, além de deixar de ofertar determinados pratos e repassar um pouco desse aumento para o cliente. Outros ainda reduziram o quadro de funcionários ou não recontrataram aqueles que foram afastados com a Medida Provisória (MP) 936, que instituiu o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda e possibilitou a redução de carga horária e demissões.

Ademais, o levantamento da Abrasel aponta que 42% dos bares e restaurantes aumentaram os preços para o consumidor final, que agora paga 6 a 10% mais caro pelo mesmo produto.

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