De acordo com o ministro de Defesa da Bolívia, Reymi Ferreira, a tragédia com o avião da Chapecoense, que causou a morte de 71 dos 77 passageiros, não foi um acidente, e sim homicídio.

“Não houve um acidente, houve um homicídio. O que ocorreu em Medellín é um assassinato porque alguém que se atreve a levar passageiros, mais de 70 pessoas, com a gasolina exata, viola um protocolo fundamental básico da aeronavegação civil”, disse o ministro em entrevista à rádio paraguaia ABC Cardinal.

Para Ferreira há também cúmplices no caso se referindo a Célia Castedo, funcionária da Administração de Aeroportos e Serviços Auxiliares à Navegação Aérea (AASANA), que observou irregularidades no plano de voo, mas, mesmo assim, aprovou o mesmo.

“Está muito claro que houve um homicídio. Mas teve cúmplices, alguém que permitiu que esse avião decolasse com essa rota de voo é cúmplice (…) e essa senhora vai se declarar perseguida política e ir para outro país, algo que é incorreto”, concluiu.

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