As cenas de homens brasileiros assediando mulheres russas, não “representam um grande problema” na avaliação de Alexey Sorokin, presidente do Comitê Organizador Local (COL) da Copa do Mundo da Rússia.
“Os incidentes não são conhecidos por mim. Só vi as estatísticas. O que eu vejo aqui não representa um grande problema. Claro que nós pedimos a todos os fãs que mostrem respeito, não importa se a homens, mulheres, crianças. É um padrão que precisa ser exercido por todos. Essa é a mensagem: se há casos, se há crimes envolvidos, as autoridades vão agir. Essa é a mensagem que queremos passar. Se a lei for quebrada, não importa se estamos na Copa do Mundo”, declarou Sorokin durante entrevista coletiva em Moscou.
O presidente do COL também tratou de minimizar os dois casos de violência entre torcedores ocorridos na Rússia: em Nijni Novogorod, quando um grupo de argentinos espancou um croata, e em Moscou, quando brasileiros e sérvios trocaram socos antes de serem contidos por seguranças.
“Não houve problemas. Houve incidentes nos jogos, incidentes pequenos entre fãs. Várias pessoas foram detidas, e a decisão de proibir o acesso dessas pessoas aos estádios é das autoridades, não do COL”.
A AFA (Associação de Futebol da Argentina) foi multada pela Fifa em 105 mil francos (R$ 400 mil) por causa do comportamento de sua torcida na derrota por 3 a 0 para a Croácia na fase de grupos da Copa.