Em entrevista nesta quinta-feira(14), ao programa Bahia No Ar, o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Camaçari, Júlio Bonfim, informou que caso não haja entendimento com Ford, os funcionários deflagrarão greve. Na ultima sexta-feira(9) o Sindicato informou que o Complexo Ford pode demitir cerca de 700 trabalhadores da unidade no Polo Petroquímico do município de Camaçari.
O sindicalista informou que está sendo realizada duas reuniões por semana para tratar da questão e que se houver demissão, será deflagrada greve por tempo indeterminado. “A greve da gente não vai ser na porta da fábrica, com portão fechado, vai ser dentro da fábrica com tudo parado”, ressaltou. “Não vai ter produção”. concluiu, garantindo que 100% dos trabalhadores irão parar caso seja deflagrada.
“Estamos querendo exaurir a mesa de negociação para tentar ter uma negociação de forma tranquila. Se não houver uma negociação de uma forma tranquila, (…) se as partes ou a empresa engessar, aí vamos partir para mobilização, paralisação ou greve”, disse.
Júlio relembrou as demissões de 1500 funcionários em 2016. Para ele as empresas tem tentado sugar do trabalhador os direitos trabalhistas, reflexo do governo Bolsonaro, que para ele, é a favor dos patrões e contra os funcionários. “As empresas na mesa de negociação mudaram totalmente, estão muito mais agressivos e determinados a tirar benefícios dos trabalhadores”, pontuou.
O que paga salário é carro produzido e esse sindicato que fazer greve. Tomara que os investidores fechem as portas e vão embora. Ao invés de 700 demitidos serão mais de 10 mil contando os diretos e indiretos. Cambada de irresponsáveis. Nunca vi isso de uma empresa não poder arcar com funcionários excedentes e um sindicato obrigar a empresa a ficar com os funcionários. SÓ PRA DEIXAR CLARO SOU PEÃO E POSSO SER UM DOS DEMITIDOS. EU NÃO APOIO GREVE, O QUE PAGA SALÁRIO É CARRO PRODUZIDO
Aqui na GM SJC o sindicato do PSTU de lutas em 2013 assinou acordo day off que escravizou os trabalhadores fora assinatura demissões 750 trabalhadores e a rebaixamento do piso salarial e não cumpriu o acordo e o sindicato sabendo do não cumprimento do acordo pela GM deixou correr froxo ,a Ford está querendo também escravizar também o trabalhador baiano ,firme na luta