O lateral-esquerdo Wendell, de 23 anos, que atualmente defende o Bayer Leverkusen, conversou com o repórter Roque Santos, e comentou sobre sua curta carreira no futebol. Mesmo nascendo na cidade de Camaçari, o jogador foi registrado em Fortaleza.

O jogador revelou que chegou a atuar em escolinhas da cidade de Camaçari, mas não teve oportunidades em clubes baianos. “Passei aqui pelas escolinhas do meu bairro, na Gleba E, mas não tive chances em nenhum clube daqui. Tive que ir para fora para poder ter chance de mostrar o que sou hoje, mas agradeço aqui a cidade que sempre me apoiou”, disse.

Wendell comentou sobre seu crescimento na carreira. “No Paraná me machuquei, e voltei ao Londrina em 2013, onde disputou o estadual. Depois fui para o Grêmio, onde me destaquei muito rápido. Depois eles compraram meus direitos econômicos. Me destaquei disputando a Libertadores de 2014, e não demorei muito, indo para o Bayer Leverkusen”, comentou.

O lateral lamenta o fato de não ter conseguido espaço em clubes maiores na Bahia. “Frustração temos por saber que a gente nunca é bem recebido pelo fato de ser daqui. Eles gostam de trazer jogadores de fora para ocupar nossos espaços. Futebol é assim, não dá aqui, dá em outro lugar. O importante é você sempre ser um bom profissional”, afirmou.

Torcedor declarado do Vitória, o lateral espera que o time se recupere na Série A. “Eu sou Vitória. Acompanho o futebol baiano. Sempre que dá para assistir algum jogo, assisto, principalmente do Vitória, mas esse ano tá difícil, e espero que a gente possa se recuperar no Campeonato Brasileiro, e logo no domingo contra o Bahia”, revelou.

Wendell começou a carreira no Iraty-PR, onde assinou seu primeiro contrato como profissional. Depois passou por Paraná, Londrina, Grêmio e desde 2014 está no Bayer Leverkusen, onde disputou 116 partidas e marcou três gols.

Confira o papo completo:

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