Nesta quarta-feira (21), o Superior Tribunal de Justiça (STJ) acatou por unanimidade a denúncia contra Mário Negromonte, ex-ministro das Cidades no governo Dilma e atual conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia (TCM-BA).

Negromonte tornou-se réu no processo da Operação Lava Jato onde é acusado de pedir propina de R$ 25 milhões para beneficiar empresas do setor de rastreamento de veículos. O STJ também decidiu afastar Negromonte do cargo de conselheiro do Tribunal de Contas até o encerramento do processo.

Em nota, a defesa do conselheiro Mário Negromonte afirma que não há indícios suficientes para o recebimento da denúncia. Segundo o advogado Carlos Fauaze, em quase três anos de investigação, os únicos elementos indiciários trazidos aos autos são registros de deslocamento aéreo de Mário Negromonte entre Brasília e Salvador.

A defesa ainda classificou a decisão da Corte como um precedente extremamente perigoso por se basear na palavra de um delator. O presidente em exercício do Tribunal de Constas dos Municípios da Bahia, Fernando Vita, informou em nota que aguarda comunicação oficial sobre a decisão para implementação das medidas que foram determinadas.

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