O prefeito Bruno Reis (DEM) alertou a população quanto à falta de capacidade da cidade para enfrentar uma nova onda de contaminação pela Covid-19. Nesta segunda-feira (24), o gestor informou que tanto o governo municipal quanto o estadual já atingiram seu limite na criação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e não conseguiriam evitar o colapso do sistema de saúde.

Analisando os índices da doença na capital, ele relembrou que, no início da segunda onda de contaminação, a ocupação dos leitos estava baixa, no entanto, este novo momento com grande número de novos doentes ocorre quando a ocupação está em 79%, o que é ainda mais preocupante a seu ver.

“Não há como abrir novos leitos porque não temos disponibilidade de locais, de equipamentos, de insumos  e de equipe. Já ampliamos de forma expressiva. Saímos de um total de 700 e poucos leitos, que tínhamos em conjunto com o governo do Estado na primeira onda, para algo em torno de 1.200 leitos. Resta o isolamento social”, Bruno Reis disse.

Mantendo Salvador na “fase amarela”, com a ampliação das atividades do comércio, o gestor se mostrou relutante em determinar medidas restritivas rígidas no combate à Covid-19, mas diz que o fará caso seja preciso. “Eu não exitarei em tomar medidas que sejam necessárias para conter o crescimento da pandemia na nossa cidade. Renovei o decreto (do toque de recolher) por mais sete dias, mas quarta ou quinta feira, a depender dos números, pode ser que a gente tenha que adotar novas medidas”, contou.

O toque de recolher tem seguimento na cidade, com início às 22h, entre segunda-feira e quinta. Já entre sexta e domingo, o horário a medida entre em vigor às 20h. A venda de bebidas alcoólicas também fica proibida das 20h de sexta-feira (28) até as 5h da próxima segunda (31).

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