Com base nos critérios da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o Brasil é um dos países com maior desigualdade de aprendizagem entre os estudantes considerados ricos e pobres. Dados do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa, na sigla em inglês) apontam que em todas as provas um grupo de alunos brasileiros com nível socieconômico (NSE) mais alto, tiveram nota média com mais de 100 pontos acima dos alunos com nível socioeconômico mais baixo.

Considerando todos os 80 países participantes do Pisa 2018, a desigualdade brasileira aparece como a quinta maior em matemática, e a terceira maior em leitura e ciências.

Na área de Matemática (conforme avaliação por regiões do país), o Nordeste apresenta a maior desigualdade: são 107 pontos de diferença. Em seguida, aparecem as regiões Centro-Oeste (104); Sul (103,9); Sudeste (91,6) e Norte (81,7). Esse mesmo resultado se enquadra em Leitura. Em Ciências, o Centro-Oeste aparece como o mais desigual.

A análise dos dados foi feita pelo Mapa da Aprendizagem, mantido pelo Instituto Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional (Portal Iede), pela Fundação Lemann e pelo Itaú BBA. Com informações do G1.

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