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Duas deputadas federais da Bahia se posicionaram contra ao projeto que versa sobre a normatização das roupas das mulheres na Câmara dos Deputados, em Brasília. Contraria a proposta a petista Moema Gramacho solicitou uma audiência pública. “Não concordamos com diversos pontos apresentados e hoje fomos surpreendidos com a apresentação dela do projeto à Mesa Diretora. Queremos conversar com todas as deputadas, com as servidoras e os terceirizados”, disse. Ainda de acordo com Gramacho, a proposta tem um cunho “elitista”.

Para a deputada Alice Portugal (PC do B) a Câmara dos Deputados deveria se debruçar sobre assuntos mais “importantes”. “O Brasil tem tanta coisa pra tratar. Temos uma crise, temos as categorias do setor público, temos pessoas desabrigadas, e aparece um projeto desta natureza. Completamente irrelevante”, classificou. Para a comunista, a proposta é “conservadora”. “Eu acho que é uma proposta conservadora, que eleva a estética e ignora a ética e as propostas políticas. Todo mundo aqui é pautado pelo bom senso”, finalizou.

Única a favor da proposta, Tia Eron (PRB) afirmou que as mulheres precisam estar “adequadas” a liturgia do lugar. “Você precisa usar um vestido com manga, um blazer, um tailleur. Uma mulher decentemente trajada não é uma mulher que chega com vestido colado”, opinou.