Os partidos de oposição (PT, PCdoB, PDT E PSOL) decidiram entrar com uma ação conjunta no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o presidente Jair Bolsonaro (PSL), o ministro Sergio Moro (Justiça) e o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), filho do presidente.

A notícia-crime solicita busca e apreensão do material da gravação das ligações da portaria do condomínio Vivendas da Barra, no Rio de Janeiro, onde eles têm casa. O pedido foi encaminhado ao presidente do STF, Dias Toffoli.

Segundo os congressistas, a ação é, na verdade, um crime de responsabilidade do presidente brasileiro e do ministro Sergio Moro, além de improbidade administrativa de Moro e do vereador Carlos Bolsonaro.

As gravações tratam da visita de Élcio de Queiroz, um dos acusados da execução da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, ao condomínio no dia do crime, em 14 de março de 2018.

Em entrevista à jornalistas, Jair Bolsonaro não especificou a data em que retirou os arquivos da portaria do condomínio, onde possui duas casas.

“Veja Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal o inusitado dessa realidade: os possíveis investigados por eventual participação ou colaboração no crime, teriam se apropriado das provas materiais que podem incriminá-los, sob a justificativa de que as protegeriam (as provas que podem, em tese, implicá-los no assassinato) de eventual manipulação”, dizem os parlamentares na peça.

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