Eleito para comandar o Poder Legislativo de Camaçari, no biênio 2023-2024, o vereador Flávio Matos (União Brasil), apesar de ter um comportamento combativo, afirmou que, enquanto presidente da Casa,  dará tratamento isonômico a todos os políticos.

Porém, em entrevista ao apresentador Roque Santos, no programa Bahia No Ar desta sexta-feira (16), ele ressaltou que não se esquivará dos debates com a oposição, quando for necessário.

“Na presidência da Casa, eu tenho que ser gerente de todos. Eu tenho que cuidar de cada vereador, de cada mandato, da estrutura organizacional, administrativa da Câmara . Na Tribuna, é o vereador. A gente tem que se despir da roupa de presidente e defender aquilo que acredita”, explicou.

Inelegibilidade de Caetano

Um dos temas que ele promete não ficar em cima do muro, por exemplo, é a apreciação das contas do ex-prefeito de Camaçari e atual secretário de Relações Institucionais da Bahia, Luiz Caetano (PT), referente ao ano de 2012, que foram rejeitadas pelo Tribunal de Contas do Município (TCM).

“Eu sei que tem uma conta rejeitada do ex-prefeito, de 2012. E eu fico impressionado porque já votamos cinco contas do prefeito atual (Elianldo), estamos atualizados até 2021, e, infelizmente essas contas de 2012 não chegam a Câmara. Parece que um dos integrantes do Tribunal pediu vistas. E a gente está aguardando. Essas contas já foram rejeitadas publicamente. Se essas contas chegarem dessa forma, é muito difícil o vereador mudar o voto politicamente, desrespeitando ou desobedecendo a orientação técnica de um órgão de controle tão importante como é o TCM”, afirmou.

Caso a maioria dos vereadores votem de acordo com o parecer do órgão, o então secretário pode ter os seus direitos políticos cassados, tornando-se inelegível.

“Eu acredito que devemos votar de acordo com o TCM, que é o órgão que faz esse controle”, finalizou Flavio Matos.

 

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