O número de brasileiros que decidiram não votar no segundo turno das eleições presidenciais deste ano bateu recorde desde o período de redemocratização do país, em 1989.

Segundo a Revista Exame, ao todo, 42,1 milhões de eleitores — cerca de um terço do total de votantes — não escolheram nem Jair Bolsonaro (PSL) nem Fernando Haddad (PT) para comandar o país pelos próximos quatro anos.

Neste domingo, 2,4 milhões de brasileiros escolheram a opção branco e 8,6 milhões optaram pelo nulo. Eles representam 9,5% dos 147,3 milhões de eleitores brasileiros.

Por sua vez, outros 31 milhões de brasileiros deixaram de ir votar, ou seja, 21,3% do eleitorado.

Conforme a publicação, em relação às eleições de 2014, houve uma alta de 22% na taxa de pessoas que não votaram. Na disputa de quatro anos atrás, foram registrados 1,9 milhão de votos em branco, 5,2 milhões de nulos e 30,1 milhões de abstenções.

O candidato vencedor, Jair Bolsonaro, foi escolhido por 57,7 milhões de brasileiros. Seu adversário, Fernando Haddad (PT), foi opção de outros 47 milhões. Em números totais, o capitão reformado teve 36,4% dos votos e o ex-prefeito de SP, 29,7%.

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