Desde que informações sobre um possível risco de surto de febre amarela começaram a circular, o número de macacos encontrados mortos ou feridos aumento consideravelmente na capital baiana. Só nesta quinta-feira (25), três macacos foram encontrados mortos por agentes da Guarda Civil Municipal (GCM), dois deles no bairro de Ondina e um em Castelo Branco.

Após a localização, os animais foram encaminhados para o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), onde serão feitos exames para constatar a causa das mortes. Em paralelo a possibilidade dos primatas terem sido contaminados pelo vírus, está a hipótese de pessoas estarem matando os animais por acharem que eles são transmissores da doença.

Segundo a Secretaria de Comunicação Municipal, desde o início deste mês já foram removidos 28 animais, entre mortos e feridos. No ano passado, em todo o mês, a Guarda Municipal encontrou quatro animais nessas circunstâncias.

O Lacen pede que as pessoas não matem os macacos e esclarece que eles não transmitem o vírus da febre amarela. A doença tem como vetor o mosquito Aedes Aegypti, o mesmo causador da dengue, zika e chikungunya.

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