Os ônibus do transporte público deixaram de entrar na localidade do Bosque das Bromélias, em Salvador, após o protesto realizado na manhã de segunda-feira (28), por conta da morte de uma moradora  que teria ocorrido durante uma ação policial no local.

De acordo com o G1, o Sindicato dos Rodoviários informou que os coletivos pararam de passar pelo bairro logo após o início do protesto, ainda na segunda.

Conforme a entidade, a única linha que entra na comunidade é a Estação Mussurunga/Bosque das Bromélias. Com a decisão da categoria, os coletivos chegam na entrada do Bosque das Bromélias, fazem a volta e retornam sentido Estação Mussurunga, passando pelo Jardim das Margaridas. O sindicato alegou que a decisão de suspender a entrada dos ônibus foi tomada, devido ao histórico na região. Segundo o sindicato, já houve registro de coletivos incendiados na região por causa de protestos.

Ainda segundo o G1, a Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA) informou que, na manhã desta terça-feira (29), o policiamento está normal no Bosque das Bromélias e não há registro de anormalidades na região.

O caso

A jovem de 21 anos, identificada como Beatriz Santos, de 21 anos, morreu na manhã de segunda-feira, ao ser baleada durante uma ação policial no Bosque das Bromélias.

A sogra da vítima contou para o G1, que ela foi baleada dentro de casa. “Faltou água [no condomínio], então ela foi buscar água do lado de fora, em um tanque que fica aqui no condomínio e que tinha uma fila de moradores. Quando ela entrou em casa, que fica no térreo, e fechou a porta, ela foi atingida”, explicou Jozenilza Canuto.

Por causa da morte de Beatriz, moradores do Bosque das Bromélias fizeram um protesto no local. A Polícia Militar, por meio de nota, informou que será instaurada uma investigação para apurar as circunstâncias da ação que culminou com a morte da jovem.

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