Na terça-feira (4), por meio de um comunicado, o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e a ONU Mulheres se uniram para fazer um apelo. O objetivo é de que o assassinato da universitária e líder quilombola Elitânia de Souza da Hora, seja apurado e solucionado. O crime aconteceu na quarta-feira (27), em Cachoeira, no Recôncavo Baiano.

“Nenhuma pessoa jovem deveria ter sua vida abreviada por qualquer tipo de violência. A UNFPA e a ONU Mulheres fazem um apelo público para que o caso seja apurado e solucionado, e nós fazemos um chamado a toda a sociedade brasileira, especialmente aquelas pessoas em espaços de tomada de decisão, para garantir que a justiça seja feita e que soluções sejam encontradas”, destaca um trecho da nota.

O comunicado pontua ainda que o crime que tirou a vida de Elitânia, assim como os muitos feminicídios anteriores, “mostram o quão urgente é a necessidade de intensificar esforços e investimentos na prevenção da violência contra as mulheres”.

Para se ter ideia, no ano passado cerca de 1.206 mulheres foram vítimas de feminicídio, sendo 61% de mulheres negras e 52,3% dos assassinatos cometidos por arma de fogo.

Sobre a jovem

Elitânia de Souza da Hora era estudante da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB); ela cursava o 7º semestre do curso de Serviço Social.

A Polícia Civil aponta o ex-namorado dela, Alexandre Passos Góes Silva, como o autor dos disparos. Ele é filho de um juiz aposentado da cidade.

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