A Polícia deflagrou a segunda fase da Operação Mute. O objetivo da força tarefa é combater a comunicação ilícita do crime organizado e reduzir os índices de violência no país inteiro.
De acordo com as informações divulgadas pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária da Bahia (Seap), vários objetos ilícitos foram apreendidos no Conjunto Penal de Feira de Santana, a cerca de 100 km de Salvador, nesta segunda-feira (11). A Operação seguirá até a sexta-feira (15).
Ao todo, foram 196 materiais encontrados, além de drogas, que não tiveram a quantidade detalhada. Na Bahia, a ação foi realizada em conjunto pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) e a Seap. Veja abaixo:
42 celulares
35 bases carregadoras de celulares
17 fones de ouvido
44 Cabos USB
9 chips
12 pendrives
7 cartões de memórias
2 baterias de celular
1 balança de precisão
27 facas e canivetes
Drogas e entorpecentes variados
A operação
A operação acontece a nível nacional em vários estados simultaneamente.
O Conjunto Penal de Feira de Santana é a maior Unidade Prisional do estado, onde 1800 internos estão custodiados, por isso a Operação acontece neste equipamento. A varredura acontece em oito pavilhões, o que corresponde a quase integralidade da unidade, e segue até a quinta-feira (14).
Balanço 1ª fase
A primeira fase da Operação Mute ocorreu entre 16 a 27 de outubro, resultando na apreensão de 1.166 aparelhos celulares, um revólver, armas brancas e substâncias análogas a entorpecentes. A revista geral ocorreu em 68 penitenciárias de 26 estados, com a revista de 2.684 celas.
Em 10 estados, foi demonstrado que há rotina de controle efetivo nas revistas, e por isso não houve nenhum registro de celular no interior das unidades.
A primeira fase da Operação Mute ocorreu de 16 a 27 de outubro, resultando na apreensão de 1.166 aparelhos celulares, um revólver, armas brancas e substâncias análogas a entorpecentes. A revista geral ocorreu em 68 penitenciárias, de 26 estados. Dez estados demostraram possuir rotina de controle efetiva com revistas frequentes e tiveram registro de zero celulares no interior das unidades prisionais.