Um dos líderes da Frente 1899, grupo de oposição do Vitória, o advogado Augusto Vasconcelos acusou setores da cúpula do time baiano de dificultar a composição de chapas contrárias a atual gestão do clube.Vasconcelos também criticou pontos propostos na reforma do estatuto.
“O texto contém avanços importantes, como a instituição da eleição direta para presidente e vice, com proporcionalidade para o conselho deliberativo. Contudo, há setores dentro do clube que trabalham pra não termos uma democracia plena. Querem instituir um critério casuístico para dificultar a participação de chapas concorrentes ao pleito de 2016”, acusou em entrevista ao Bahia Notícias.
No projeto elaborado da reforma do estatuto será necessário ser sócio por 36 meses ininterruptos. Para votar, o torcedor precisa ter 18 meses como associado. O oposicionista lamentou a tentativa de “filtro”.
“Achamos razoável ter algum interstício para que os sócios possam se candidatar, mas não podemos aceitar que o prazo para esta primeira eleição direta, seja impeditivo de concorrência. Se o sócio atrasar um único dia a renovação do Sou Mais Vitória, recomeça a contagem novamente, o que inviabiliza a participação de grande parte da torcida nos destinos do clube. Chegamos até aqui por pressão da torcida, que manifestou nas redes e nas arquibancadas o desejo de eleições diretas, mas não podemos aceitar que regras sejam criadas para dificultar chapas concorrentes. emendou.
Neste Segunda- Feira, 16, o conselho deliberativo do Vitória tem reunião agendada para apreciar a proposta de reforma do estatuto do clube. O encontro acontece a partir das 18h30, no Barradão.