O Tribunal do Júri do Condado de Fairfax, no estado norte-americano de Virgínia, concedeu indenização no valor de US$ 500 mil para um paciente que sofreu ofensas de uma equipe de médicos enquanto estava anestesiado por conta de um procedimento de colonoscopia. A condenação foi proferida pelo Tribunal do Júri do Condado de Fairfaz. O celular do paciente, por acidente, gravou diversos comentários agressivos durante a sedação. “Após conversar com você por quinze minutos no pré-operatório eu queria socar sua cara para você ficar mais macho”, afirmou a anestesista Tiffany Ingham, de 42 anos. A anestesista ainda chamou o paciente de covarde. Além das ofensas, o celular registrou o momento que os profissionais escreveram um diagnóstico falso no prontuário clínico. De acordo com informações do jornal Washington Post, o aparelho ainda captou o momento em que uma médica assistente constatou uma erupção cutânea no homem. Diante do alerta, Tiffany afirmou para a assistente não tocar no ferimento, pois ela poderia pegar sífilis. A anestesista ainda escreveu no prontuário que a vítima tinha hemorróida, o que não era verdade. O Júri de Fairfax fixou a indenização em US$ 100 mil por difamação, US$ 200 mil por Danos Morais e US$ 200 mil por má prática médica. Na petição inicial, os advogados pediram indenização de US$ 1,75 milhão. Mas um acordo chegou ao valor final de US$ 500 mil.

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