A prefeitura decidiu voltar atrás e adiou o retorno das atividades turísticas em Lençóis, na Chapada Diamantina, uma das regiões mais visitadas do estado.

A decisão se dá, por exemplo, em razão do aumento de cerca de 300% dos casos suspeitos de infecção pelo novo coronavírus (Covid-19), conforme explicou a gestão municipal ao longo da segunda-feira (31).

A retomada das atividades do turismo na região estava prevista, justamente, para acontecer nesta terça-feira (1°), em meio a polêmicas, tendo em vista que um dos pontos do decreto obrigava a apresentação do resultado do teste para Covid-19, só dessa maneira os visitantes poderiam entrar no município.

Agora, segundo a prefeitura, não há previsão de uma nova data de retomada dos serviços.

De acordo com a nota enviada pela prefeitura, a decisão levou em consideração, por exemplo:

  • aumento de cerca de 300% nos casos suspeitos de Covid-19 na cidade;
  • a necessidade de aprovação na Câmara de Vereadores de um projeto de lei que prevê multas para pessoas que descumprirem as medidas de combate à doença (uma das medidas previstas para retomada é a exigência de apresentação de testes da Covid-19 pelos turista);
  • a decisão conjunta de intensificação das ações de conscientização da população com base em documento com sugestões que deve ser organizado pela Associação Comercial de Lençóis;
  • a realização de vistorias nos estabelecimentos turísticos que ainda não alcançou um número suficiente de estabelecimentos necessário para reabertura.

A gestão municipal também destacou que segue liberada a colocação de mesas nas ruas por restaurantes (cumprindo medidas de distanciamento estabelecidas em decreto) e a ampliação do horário dos restaurantes para até às 21h; essas solicitações foram apresentadas pela ACEL à Prefeitura, e serão mantidas, mesmo após o adiamento da reabertura.

No último balanço epidemiológico divulgado pela gestão da cidade, Lençóis já acumula 132 pessoas que testaram positivo para o novo coronavírus, desde o começo da pandemia. Desse quantitativo, seis casos estão ativos e outros 14, suspeitos, são investigados e aguardam resultado dos exames.

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