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Força Nacional (Foto: Reprodução).

Atos violentos tomaram conta da região metropolitana da capital maranhense nos últimos dias. Desde quinta-feira (19), ocorreram 14 ataques a ônibus, destes, 6 terminaram com coletivos completamente incendiados e 25 adolescentes infratores fugiram de uma Unidade de Detenção Provisória neste domingo. As ações violentas foram praticadas por facções criminosas como forma de reação a dura repressão aos detentos que está ocorrendo no Complexo Penitenciário de Pedrinhas.

Em meio a essa situação de caos na Segurança Pública, o governador Flávio Dino (PCdoB) solicitou ao Ministério da Justiça o envio da Força Nacional, que já começa a atuar nesta segunda-feira (24).

De acordo com o delegado-geral de Polícia Civil do Maranhão, Lawrence Melo Pereira, 128 homens da Força Nacional vão ajudar no combate a violência. Desde o início dos ataques, houve reforço do policiamento na zona rural da região metropolitana, nos pontos finais e, também, nas paradas de ônibus, terminais de integração, nas áreas e bairros mapeados pela demanda de ocorrências.

Nos últimos anos, a Força Nacional também foi convocada pela ex-governadora Roseana Sarney (PMDB), para ajudar no combate a violência e também no controle dos detentos de Pedrinhas.

Mais uma vez, os ataques foram comandados de dentro do Complexo Penitenciário de Pedrinhas por líderes de facções criminosas. O suposto autor das ordens dos últimos atentados, Eliakim Machado, o “Sadrak”, é um dos líderes do Bonde dos 40, uma das quadrilhas mais perigosas em atuação no Maranhão.

Para tentar acalmar a população e passar um clima de tranquilidade, Flávio Dino acompanhou pessoalmente na noite de sábado (21), as operações de policiamento ostensivo. Desde que passou a adotar o policiamento ostensivo, as forças de segurança do Maranhão identificaram e prenderam 38 suspeitos, sendo 21 autuados pelos ataques aos ônibus e outros crimes.

Ainda de acordo com dados da Secretaria de Segurança Pública, a partir do governo Flávio Dino, com novas estratégias e apoio dos serviços de inteligência, a polícia alcançou os grandes traficantes, desarticulou quadrilhas locais e interestaduais, ocasionando, segundo cálculos do delegado geral Lawrence Melo, um prejuízo de R$ 5 milhões ao narcotráfico.

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