Os caminhões compactadores que realizam a coleta de resíduos domésticos em Simões Filho estão proibidos de descarregar no Aterro Metropolitano Centro (AMC), administrado pela Bahia Transferência e Tratamento de Resíduos (Battre), desde a 0h de ontem (23).

A empresa cobra uma dívida de cerca de R$ 1 milhão, referente aos meses de setembro, outubro, novembro e dezembro, não quitada pela gestão passada. A Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seinfra), está em negociação com a Battre, mas, legalmente, a nova administração municipal afirma que está impedida de quitar os débitos por falta de documentos contábeis, ainda não entregues pelo grupo que administrava o município.

De acordo com o secretário de Infraestrutura, Alan Lima, a Prefeitura está fazendo todos os esforços para resolver a questão, inclusive firmando convênio de cooperação com o município de Camaçari para que os resíduos de Simões Filho sejam descartados no aterro da cidade vizinha.

Além da dívida com a Battre, há registro de débitos, em torno de R$ 2 milhões, com a MM Consultoria e Construção LTDA, empresa contratada pelo governo passado, responsável atualmente pela coleta de lixo de Simões Filho. Mesmo com a dívida, a MM estava realizando a coleta até o momento que o aterro metropolitano foi fechado e a empresa ficou impedida de descartar os resíduos.

0 0 votos
Article Rating