De acordo com as apurações iniciais sobre o acidente trágico com o avião ATR-72, em Vinhedo (SP), os 58 passageiros que morreram sabiam da queda antes da colisão.

A informação foi divulgada pela CNN nesta quinta-feira (15), em entrevista com o superintendente da Polícia Técnico-Científica, Claudinei Salomão, que apontou um detalhe que confirma esta hipótese: os corpos foram encontrados em posição de segurança, ou seja, com as cabeças baixas e abraçados entre as pernas.

Esta medida, chamada de ‘brace’, é comum de ser feita em momentos de queda, quando os comissários pedem para que as pessoas a bordo se posicionem nesta maneira, com o objetivo de um impacto menor em caso de aterrissagem forçada. No entanto, infelizmente não aconteceu isso, pois por conta da alta velocidade contra o solo causou a imediata explosão da aeronave.

No entanto, mesmo com estas evidências, Salomão informou que o fato só poderá ser confirmado após o relatório final feito pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), que averigua o acidente sob diversos pontos.

Em mais uma análise, o profissional acredita que todos não tenham sentido dores no momento do choque, já que o avião caiu de forma muito rápida, levando-os à inconsciência antes do acidente. “Uma queda de quatro mil metros em menos de dois minutos faz com que o corpo humano sofra movimentações tão sérias que levam ao desmaio“, completou.

Além disso, o superintendente afirmou que todos os 62 mortos (incluindo os quatro tripulantes) já foram identificados após a realização de exames de análise odontológica e de recolhimento sanguíneo, no Instituto Médico Legal (IML) da capital paulista, que atuou em uma força-tarefa.

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