Doze pastores que atuaram na Igreja Universal do Reino de Deus, no Distrito Federal (DF), estão sendo investigados pela Polícia Civil por conta de um suposto esquema de desvio de dízimo da instituição. Conforme divulgado pelo Metrópoles no sábado (9), a suspeita é de que o valor desviado seja cerca de R$ 3 milhões.

A reportagem conta que a denúncia partiu da direção da própria Universal, que demitiu os 12 suspeitos. A situação agora é apurada pelo Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Decor).

A liderança do grupo de pastores seria de Nei Carlos dos Santos, responsável por diversos templos no DF. As suspeitas ao redor de Nei aumentaram em virtude de carros e um apartamento de luxo supostamente adquiridos por ele em Brasília, com valor incompatível com o salário recebido da Universal.

Os investigados teriam aberto empresas de fachada na capital brasileira, além dos estados de Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Paraná e Santa Catarina, a fim de lavar o dinheiro do desvio. Um inquérito foi instaurado, no entanto, a Polícia Civil não dá maiores informações, já que as investigações ainda são incipientes.

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