Uma mulher que mantinha a empregada doméstica em condições análogas à escravidão, na cidade de Lauro de Freitas, declarou que não pagava salário à vítima porque a considerava uma irmã. Madalena Santiago da Silva foi resgatada em 2021, depois de trabalhar por 54 anos para a família.

Segundo informado pela auditora fiscal do trabalho Liane Durão ao G1, a ex-patroa tentou justificar o crime com essa alegação em depoimento ao Ministério do Trabalho, no fim de março.

No período em que trabalhou na casa de Sônia Seixas Leal, Madalena teria sofrido maus-tratos, além de ter acumulado dívidas feitas pela própria patroa. Hoje, a trabalhadora diz ter medo até mesmo de tocar na mão de pessoas brancas.

Para cada irregularidade em relação ao trabalho exercido por Madalena Santiago da Silva deverá ser aberto um auto de infração. O Ministério do Trabalho tem entre 10 e 12 autos até então.

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