andré figueiredo
O ministro das Comunicações e vice-presidente nacional do PDT, André Figueiredo.

O PDT iniciou  nesta segunda-feira (18), um processo de expulsão contra seis parlamentares da sigla que votaram a favor do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) na Câmara dos Deputados, neste domingo.

A orientação do PDT era de que todos os seus parlamentares deveriam votar contra o impeachment, no entanto, seis se manifestaram a favor do afastamento de Dilma. Dos 19 deputados do PDT na Câmara, 12 votaram contra o impeachment, um se absteve e seis votaram a favor. Os seis parlamentares que votaram pelo impeachment são: Subtenente Gonzaga (MG), Mário Heringer (MG), Sérgio Vidigal (ES), Flávia Morais (GO), Hissa Abrahão (AM) e Giovani Cherini (RS).

Em entrevista ao Uol, o ministro das Comunicações e vice-presidente nacional do partido, André Figueiredo explicou que, os deputados serão submetidos a um processo de expulsão que tramitará na comissão de ética do partido. Os parlamentares terão direito a se defender e até podem ser “absolvidos”, mas o vice-presidente do PDT diz que essa possibilidade é praticamente impossível.

“As pessoas estão com muita raiva deles. Nosso posicionamento sempre foi contra o impeachment. Esses parlamentares já foram notificados e já podem se considerar fora do partido”, afirmou.

O PDT foi um dos primeiros partidos a “fechar questão” contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Apesar de os seis votos do PDT a favor do afastamento não terem sido preponderantes no resultado final da votação (foram 367 votos a favor, 137 contra, sete abstenções e duas ausências), a “traição” deixou a direção do partido surpresa.

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