O Hospital Municipal Souza Aguiar, no Centro do Rio de Janeiro, é o primeiro no estado a realizar, ainda em fase experimental, a pele da tilápia (peixe de água doce) para tratar pacientes vítimas de queimaduras graves. O tratamento já acontece no Ceará. De acordo com estudos médicos, essa técnica inusitada é considerada simples, barata e menos dolorosa; ela segue sob estudo e análise da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A pele da tilápia é  rica em colágeno, resistente e elástica,características que contribuem para a cicatrização em diferentes níveis.

Como funciona

Com a pele do peixe forma-se uma espécie de atadura, que funciona como se fosse uma cola e protege o local afetado. A pele do peixe pode permanecer na área queimada por vários dias, conforme avaliação dos médicos.

Antes de ser utilizada nos pacientes, a pele de tilápia recebe vários tratamentos para que seja totalmente desinfetada e em seguida também é hidratada.

A técnica, até o momento, pode ser usada em pacientes com queimaduras de 2° grau, em até 30% do corpo.

Anvisa

Através de um comunicado oficial, a Anvisa destacou que os responsáveis pelo tratamento precisam procurar o órgão para que seja iniciado o processo de registro e posterior regularização.

Já o Ministério da Saúde, disse que o Sistema Único de Saúde (SUS), conta com centros de referência na assistência a queimados e que, no que diz respeito ao tratamento com o peixe, o procedimento ainda não está disponível pelo sistema, inclusive, eles não receberam nenhum pedido de incorporação do referido tratamento. Com informações G1.

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