Segundo informações da coluna de Ancelmo Gois, no jornal O Globo, cerca de 11 usinas termoelétricas (UTE) tiveram seus nomes alterados pela Petrobras. Durante a gestão do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT), as UTE foram batizadas com nomes de algumas personalidades, em sua maioria de esquerda ou nacionalistas.
A Petrobras contesta que no dia 25 de setembro, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), autorizou a mudança que visa “facilitar o registro dos nomes no INPI”.
Através da mudança, a maioria das usinas voltam a ter o nome original, que faz referência à região onde a usina está situada. No estado da Bahia, por exemplo, a UTE Rômulo Almeida retoma o nome “Termocamaçari”, enquanto a UTE Celso Furtado volta a se chamar “Termobahia”.
Entre os nomes removidos também está o do índio Sepé Tiarajú (1723-1756), que morreu durante uma batalha em que tentava proteger 30 mil índios de uma remoção feita pelo exército unificado dos reinos de Portugal e Espanha, e cujo processo de canonização corre no Vaticano, bem como os de Aureliano Chaves, Barbosa Lima Sobrinho, Euzébio Rocha, Fernando Gasparian, Leonel Brizola, Luiz Carlos Prestes, Mario Lago e Jesus Soares Pereira.