No início da manhã de hoje (18) a  Federação Única dos Petroleiros (FUP) assegurou que a greve da categoria será mantida. Eles também irão recorrer da decisão do ministro Ives Gandra da Silva Martins Filho, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que considerou a ação dos petroleiros ‘ilegal’.

Na decisão, o ministro do TST destaca que a greve não pode permanecer nos moldes que está, e também autoriza que a Petrobras tome “medidas administrativas cabíveis”, a exemplo de corte de salários, sanções disciplinares e demissão por justa causa.

A Petrobras ressalta que a decisão impede qualquer movimento, mas juristas entendem que o direito é constitucional e que a decisão não proibiu. O julgamento definitivo da questão no TST está marcado para 9 de março.

Em nota, a FUP reafirmou que a greve entra nesta terça-feira em seu 18º dia, informando que orientou “que os petroleiros mantenham a greve e sigam as recomendações dos sindicatos em relação às tentativas de intimidação e assédio dos gestores da Petrobras”.

A ação teve início no dia  1º de fevereiro. A categoria solicita a suspensão das demissões em uma subsidiária da Petrobras, a Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná (Fafen). Os petroleiros também desejam o estabelecimento de negociação com a estatal para cumprimento de Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) que, conforme pontuou a federação, vem sendo descumpridos.

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