No próximo sábado (26), está programada o início de uma greve dos petroleiros, a partir da zero hora, conforme comunicado enviado à Petrobras, pela FUP (Federação Única dos Petroleiros) e a FNP (Federação Nacional dos Petroleiros), bem como seus sindicatos filiados.

O comunicado foi publicado no site oficial da FUP, e destaca que a greve foi aprovada durante a realização de assembleias, tendo como motivação a “intransigência da Petrobrás em negociar os pontos apresentados para melhoria da proposta de Acordo Coletivo, encaminhados à empresa e ao Tribunal Superior do Trabalho (TST) no dia 26 de setembro”, diz trecho da nota.

A entidade afirma também que trabalhadores não aprovaram a proposta enviada pelo TST e concordaram com a greve por tempo indeterminado.

Em outro ponto a FUP ressalta que “os petroleiros lutam por manutenção de direitos e empregos, reivindicando a preservação do atual Acordo Coletivo de Trabalho”.

Em seguida, eles avaliam que “a gestão da Petrobras retirou diversas cláusulas do ACT, acabando com direitos e garantias conquistados pela categoria ao longo das últimas décadas, propôs reajuste salarial de apenas 70% da inflação e quer aumentar a assistência médica dos petroleiros em mais de 17%”.

As centrais sindicais ainda questionaram o processo de desestatização da Petrobras.

“A empresa está fechando e privatizando unidades em todo o país, acabando com postos de trabalho, através de diversos planos de demissão que estão sendo lançados”, expõe a nota da FUP.

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