No documento da Polícia Federal (PF) que resultou nos mandados de busca e apreensão da operação Skala, os investigadores apontam indícios de que o presidente Michel Temer teria recebido R$ 340 mil por mês, no fim da década de 90, de empresas do setor portuário.

Deflagrada em março último, a operação apura a prática de corrupção passiva e de lavagem de dinheiro. Em troca de propina, Temer teria assinado decreto, em maio do ano passado, que ampliou de 25 para 35 anos os prazos dos contratos de concessão e arrendamento de empresas que atuam em portos, permitindo que eles possam ser prorrogados até o limite de 70 anos.

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