Nesta quarta-feira (11), a Polícia Federal (PF) deflagrou uma operação, denominada de Títeres, contra supostas candidaturas laranjas nas eleições de 2018, em Roraima; elas envolviam os partidos MDB e PSD. O ex-senador Romero Jucá  (MDB) e seu filho, Rodrigo Jucá são considerados suspeitos de comandar o esquema, conforme apuraram a Globonews, Rede Amazônica e o G1. Sendo valido ressaltar que a PF não divulga os nomes dos investigados.

Através de um comunicado, a defesa de Jucá e de seu filho destacou não ter informações oficiais da PF acerca da investigação citada na matéria. Foi9 dito em um trecho da nota: “vez que nenhum ilícito eleitoral fora praticado, tendo as contas das siglas partidárias tendo sido analisadas minuciosamente pela Justiça Eleitoral e aprovadas”.

A assessoria do diretório do MDB em Roraima, também por meio de nota, pontuou desconhecer as investigações e disse não ser de acordo com “qualquer ilação de cometimento de irregularidade”.

Já o PSD informou que as denúncias apresentadas se referem às eleições do ano passado e por isso não existe nenhuma relação ou envolvimento com os atuais membros do diretório.

Sobre a operação

No total, foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão contra envolvidos no esquema (Romero e Rodrigo Jucá não foram alvos).

A PF também não esteve nas sedes locais dos partidos, mas cumpriu os mandados nas residências dos supostos laranjas e de políticos que teriam sido beneficiados pelo esquema, além de uma empresa de consultoria e assessoria.

Os principais crimes investigados são: associação criminosa; falsidade ideológica eleitoral; e a apropriação de valores do financiamento eleitoral. Esses crimes, cujas penas somadas, podem chegar a 14 anos.

Veja abaixo, na íntegra, a nota enviada pela defesa de Romero e Rodrigo Jucá:

Romero e Rodrigo Jucá

A defesa indagou a reportagem acerca da origem oficial das informações que envolvesse o senhor Rodrigo Jucá e o senhor Romero Jucá não obtendo qualquer resposta concreta acerca da participação de ambos no noticiado. Somado a isso, o advogado diligenciou até a superintendência da Polícia Federal para saber se de fato as notícias divulgadas tinham qualquer respaldo oficial da instituição. No entanto, não foram dados quaisquer informações acerca do real envolvimento dos referidos políticos na mencionada operação, tampouco tem conhecimento de qualquer ato oficialmente praticado pela Polícia Federal que possa decorrer da operação. Nestes termos, as autoridades referidas repudiam o teor da matéria e estão no aguardo de qualquer notícia oficial que possa tratar o assunto com veracidade, pois até o momento a divulgação ganha feições de fake news, vez que nenhum ilícito eleitoral fora praticado, tendo as contas das siglas partidárias tendo sido analisadas minuciosamente pela Justiça Eleitoral e aprovadas.

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