Voto favorável para o fim do financiamento de empresas a campanhas eleitorais, o senador Walter Pinheiro (PT) alega que os investimentos privados em campanhas a partidos “só deu problema”. A sintonia entre os senadores baianos não é a mesma, já que Otto Alencar (PSD), votou contra ao fim dos investimentos privados a partidos.
Pinheiro fala em transações de “promiscuidade”, já que “todo mundo recebeu porque a regra permitia isso”, explicou.
A Operação Lava Jato, segundo Pinheiro, foi “elemento decisivo” para que a pauta fosse aprovada na Casa. “Ficou evidente que se tem problemas”, reiterou.
“A decisão foi a favor da classe política. Você retira o elemento da campanha que só deu problema até hoje, de forma promiscua. Uma coisa é ajuda para a campanha, outra coisa é pedir para si. Agora abrimos um outro viés para o candidato interagir com o eleitor, uma sintonia com o cidadão. Achei muito positivo”, declarou o senador durante entrevista nesta quinta-feira (3) ao programa Se Liga Bocão.
Pinheiro ainda disse que a nova configuração tornará a disputa mais democrática. “Na medida em que o financiamento passa a ser dessa forma qualquer candidato pode disputar qualquer eleição. Se tinha um processo eleitoral em que os mesmos se elegiam”.