A policial militar Rhaillayne Oliveira de Mello, 30, admitiu em depoimento à Delegacia de Homicídios que atirou contra a irmã Rhayna Oliveira de Mello, 23, em um posto de gasolina em São Gonçalo (RJ), na manhã de sábado (2). Rhayna foi atingida com um tiro no peito e morreu no local. A PM foi presa em flagrante no local pelo próprio marido, também policial militar.

Segundo o portal UOL, Rhaillayne disse à polícia que estava bebendo desde as 20h do dia 1º e que não se lembra do que a motivou a disparar contra a Rhayna por volta das 8h do dia seguinte. A PM afirmou se recordar que saiu do banheiro do posto de gasolina, que discutiu com a irmã —sem descrever o teor da conversa— e que atirou.

No mesmo depoimento, a PM disse que tentou socorrer a irmã e que “chegou a ver o momento em que ela ficava inconsciente”.

No exame de corpo de delito, antes de ser encaminhada à prisão, Rhaillayne contou aos policiais que machucou a si mesma após atirar na irmã: bateu com as algemas na própria testa e tentou arrancar as unhas.

O perito Celso Eduardo Jandre Boechat atesta que a PM chegou no local do exame “com comportamento sugerindo psicose ou estado pós-traumático” e “apática com os fatos relatados”. Ele confirma as lesões relatadas pela PM e que ela estava sem uma das unhas da mão esquerda.

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