A médica pneumologista e membro da Sociedade Baiana de Pneumologia, Dra. Larissa Voss Sadigursky, sugere algumas ações simples no dia a dia para ajudar a prevenir as doenças comuns de inverno.

A baixa umidade, o resfriamento do ar e a mudança brusca da temperatura associados ao aumento da poluição, contato com ácaros das roupas guardadas e ambientes fechados (ou mal ventilados e mal iluminados), contribuem para que doenças como asma, rinite, otite, sinusite, faringite, laringite, bronquite crônica, enfisema e pneumonia surjam ou se agravem com maior frequência e intensidade durante o período de inverno.

O período de maior proliferação dos micro-organismos pode variar de acordo com a região do Brasil. No Sul e Sudeste os meses mais frios podem variar de maio a outubro, enquanto que no Norte e Nordeste, nos meses entre abril e junho há mais chances de chuva e queda das temperaturas.

“É importante ter maior atenção com pacientes em idades extremas, pois as pessoas mais propícias a sofrer com estas doenças são as crianças e os idosos, por terem o sistema imune mais fragilizado”, alerta a especialista.

É no inverno que as bactérias e os vírus se multiplicam com maior rapidez. Alguns cuidados tais como lavar freqüentemente as mãos, beber bastante água e evitar bebidas alcoólicas ajudam na prevenção das doenças da estação. “A alimentação saudável também é fundamental: deve-se priorizar o consumo de legumes, verduras e frutas”, completa.

Dra. Larissa Voss Sadigursky recomenda evitar ambientes com muitas pessoas aglomeradas e, caso não possa evitar, manter sempre portas e janelas abertas para facilitar a ventilação de ar.

Antes de utilizar casacos, roupas de lã e cobertores guardados nos armários, a médica orienta que eles sejam lavados. “Além disso, devem secar ao sol. A utilização de mantas de tecido sintético ou algodão é mais aconselhável”. Ela recomenda também manter as roupas de cama sempre limpas. Para higienizar a casa, a pneumologista aconselha o uso de panos úmidos, sem produtos químicos, para evitar o acúmulo de poeira nos ambientes.

A especialista faz ainda outras recomendações: ao tossir, deve-se proteger a boca; evitar o contato de crianças e idosos com pessoas com infecções respiratórias; limpar os olhos e as narinas com soro fisiológico; e não fumar e evitar contato com fumantes.

0 0 votos
Article Rating