O inquérito policial iniciado com o intuito de apurar a possibilidade de uma mulher ter sido enterrada viva por erro médico, no município de Riachão das Neves, no oeste da Bahia, constatou que as suspeitas da família estavam equivocadas. Segundo a apuração, Rosângela Almeida dos Santos, de 37 anos, não foi enterrada viva.

Segundo informações do G1, a denúncia partiu de familiares da vítima, que abriram o túmulo onze dias após o sepultamento e disseram que o corpo dela foi encontrado revirado, com ferimentos nas mãos e testa. O inquérito foi concluído no dia 7 de março e encaminhado à Justiça.

O delegado Arnaldo Alves contou que foram ouvidas diversas testemunhas, dentre elas o profissional de uma funerária, que refutou a informação de que o corpo de Rosângela Almeida dos Santos estivesse revirado no túmulo.

Sobre o corpo ainda estar em relativo estado de conservação, o agente funerário também contou que foi aplicado no corpo da mulher um litro de formol, o que teria retardado a deterioração. Informações médicas também apontaram que os antibióticos aplicados na paciente durante o internamento e o tempo chuvoso favoreceram uma decomposição mais lenta.

O delegado afirmou ainda que indiciou no inquérito a mãe da vítima, Germana Almeida, que violou o túmulo após rumores de que vizinhos teriam escutado gemidos da sepultura. No mesmo inquérito, o delegado sugere que o indiciamento seja arquivado, devido ao estado psicológico da mãe após a perda da filha.

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