Desde o início da requalificação da Praça do Papagaio em Jauá, a localidade passa por muitas polêmicas, queixas de abandono e atraso na entrega da obra. Mas, a discussão atual é se o papagaio ‘merecia’ estar ali por tantos anos como símbolo local, segundo ex-vereador e o subsecretário de Desenvolvimento Econômico de Camaçari, Cléber Alves.

Um texto da prefeitura de Camaçari, publicado em 2015, explica que Jauá homenageia uma espécie típica de pássaro da região. Porém, o equipamento que foi flagrado caído no chão e em péssimas condições, teve seu nome confundido, e no lugar dele devia estar uma onça -pintada. O historiador Diego Copque, traz referências em seu livro ‘Do Joanes ao Jacuípe’ que reforça a etimologia “equivocada” da palavra. De acordo com estudos, Jauá, é desencadeado de Jaguá, que significa onça-pintada.

“Existe uma obra que vem atrasando em função da pandemia. O pássaro está lá em processo de reforma. Mas eu não admito uma politicagem sem entendimento. Aí, eu quero chamar a oposição e dizer que se faça oposição com qualidade. Sair dizendo que a prefeitura matou o símbolo de Jauá, dizer que o pássaro representa a marca de Jauá é ser um opositor que não lê. Porque o pássaro na minha opinião e no que eu li, aquele pássaro é um equivoco a administração de Tude (ex-prefeito e atual vice-prefeito). Esse pássaro não faz alusão à Jauá, porque Jauá vem de onça-pintada. Então se querem fazer a reclamação certa não diz que é o símbolo de Jauá”, enfatizou o ex-vereador.

“Eu sou a favor de fazer uma correção na história (se coloque a onça-pintada) e colocar o verdadeiro símbolo do nome Jauá”, sugeriu Cléber.

Cléber Alves participou de uma entrevista no programa Bahia no Ar, nesta quinta-feira (27). Veja aqui.

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